31/03/2007

Memórias dum internauta...

A propósito do post que coloquei no dispersamente por alturas do nº 15.000 no contador de visitas.
Como queria dizer:
- A minha actividade profissional não me permite ocupar o tempo que eu gostaria em questões técnicas ligadas à informática e às comunicações;
- Posso dizer que tenho o privilégio e o orgulho de fazer parte da geração que pôs a funcionar esta grande ferramenta global, que é a WWW;
- Já em 1972 andava eu em bolandas a tirar um curso profissional de "Linguagem e programação COBOL", estávamos na era do cartão perfurado em que a informação binária era trabalhada através da sensibilização óptica de zonas escuras e com luz;
- Lembro-me como se fosse hoje dum célebre dia em que um colega entra pela sala de aula dentro, todo eufórico, a dizer que os Americanos já tinham descoberto um processo de armazenamento da informação binária através da gravação electromagnética dum disco, tipo "Long Play" - os discos de vinil que nós comprávamos/emprestávamos para ouvir as músicas da nossa preferência, as que tinham a honra de serem gravadas em Vinil. Qual pirataria qual quê? Quem quisesse ouvir música sem ser através da Rádio (em onda Média ou Onda Curta e era um pau, qual FM qual carapuça!...) tinha que puxar os cordões à bolsa e comprar o disco, mais nada!
Estupefacção geral! Não poder ser! Como é que os gajos conseguiram fazer isso?... Que tempos, caramba!
E lá começámos a usar aqueles discos com capacidades para 8 MB (é isso é, 8 mega bytes) e com esse disco conseguíamos pôr um computador a fazer a contabilidade e a facturação duma empresa já de pequena/média dimensão. Ah, estou a lembrar-me do computador "Wang", acho que era assim que se chamava.
- Quanta evolução de então para cá!...
- Por alturas da licenciatura do meu filho Bruno, ainda ele andava a estudar na Universidade de Coimbra, Engenharia de Informática, a sua influência (eu que o tinha influenciado a seguir Informática e Telecomunicações), fins dos anos 80, e depois de ter passado pela fase dos primeiros passos da Internet via rádio através do chamado "Packet radio" dos radioamadores (que ainda hoje sou, desde 15/6/1982), dos nossos "digipeters" e BBS instaladas nos montes e serras, um pouco por todos os pontos estratégicos deste país, das configurações dessas "mail box", com os nossos computadores ligados anos a fio, sem interrupção, configurações já então por FTP à distância (poucos eram os que o conseguiam fazer porque era preciso estudar muito e praticar, aprendendo uns com os outros), lá entrei no mundo das páginas web;
- alguns endereços dessas páginas, as que ainda me lembro e que ainda estão no ar, nem sei como é que alguns servidores ainda as têm carregadas, tanto tempo já passado. É que essas páginas eram atribuídas gratuitamente:
http://www.nunes.com.pt (domínio próprio)
http://www.leiriana.net (domínio próprio administrado por mim)
etc (pode ser que me lembre de outros endereços);
- Logo no princípio deste século o Bruno começou a falar-me dos blogs, mas eu andava com ela fisgada nas páginas web e não encarei com bons olhos essa coisa de ir para a Internet sem ser eu próprio a desenhar e criar os meus próprios ficheiros, com texto e imagem com a disposição que eu muito bem entendesse, sem estar sujeito a coisas padronizadas, a fazer os uploads por ftp com contas geridas por mim próprio;
- Acabei por me render aos blogues:
- Comecei com um blog que era para ficar já com o endereço do dispersamente, isto em Out/Nov de 2005. Mas como me enganei ao digitar o nome ficou http://disprsamente.blogspot.com
- E pronto aqui ando nestas lides, já com 60 anos de vida.
-
Sou capaz de voltar a este post para o actualizar, mais tarde.
Um abraço a quem ler este arrazoado de memórias...
António Nunes
e-mail primário: nunes.geral@gmail.com
e-mail: geral@leiriana.net

25/03/2007

Palavras no ar

À atenção particular do Agostinho...de Parada de Gonta.
Posted by Picasa

Olá, como vão?...

Cá vou andando, a trabalhar as searas que o tempo e a terra me permitirem...
Num intervalo da actual safra, uma miscelânea de produtos, que nem eu sei se darei conta do recado, estava eu a experimentar a câmara web que vem com o portátil da "HP Pavilion Entertainment PC", uma boa máquina, parece-me.

09/03/2007

Raminho - Terceira - Açores


HERÁLDICA

Foi aprovado o Brazão, bandeira e selo branco por proposta da Junta de Freguesia em sessão ordinária da Assembleia de Freguesia, em 16 de Fevereiro de 1996, tendo em conta o parecer da Comissão de Heráldica da Associação de Arqueólogos Portugueses, de 31 de Janeiro de 1996.
BRAZÃO – escudo verde, banda de ouro carregada de três abelhas de sua cor postas no sentido da banda, acompanhadas em chefe de sol de ouro de doze raios, seis em ponta e seis em chama, carregado de uma cruz latina de negro; em ponta uma gavela de trigo de ouro, atada de vermelho. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: « RAMINHO ».
BANDEIRA – amarela. Cordão e borlas de prata verde. Haste e lança de ouro.
SELO – nos termos da lei, com a legenda « Junta de Freguesia do Raminho »

SIMBOLOGIA DA HERÁLDICA
As figuras ou peças e cores que integram os Símbolos Heráldicos do Raminho representam:
O VERDE - a esperança e a confiança, simbolizando também as ricas pastagens e campos desta freguesia.
A banda ou facha em OURO, que atravessa o escudo, significa a fé cristã, também bem viva nos paroquianos do Raminho.
As ABELHAS simbolizam a dedicação e a persistência bem como o espírito de trabalho que anima os habitantes desta freguesia.
O SOL de doze pontas carregado de uma CRUZ pretende ser uma alusão ao padroeiro desta freguesia, S. Francisco Xavier. O sol na simbólica cristã passou a representar Jesus Cristo o Sol da Justiça.
A GAVELA de ouro, atada de vermelho, significa a abundância da produção agrícola do Raminho.
O VERMELHO representa o valor e valentia bem como a caridade e a generosidade, atributo também do povo do Raminho.
COROA MURAL que, devido ás suas três torres, distingue o Raminho como freguesia.
-
Retirado do site http://www.raminho.org/
- Aqui nasceu Eva de Sousa Esteves Paiva em 1919. Vive em Leiria.

08/03/2007

Amanhã...

Montagem da capa com parte da contracapa do livro de Júlia Ribeiro.
Posted by Picasa

07/03/2007

Distância Focal e Tipos de Lentes

Ver no seguinte endereço: http://www.herbario.co.br/fotoweb/curso_fotografico/c61.htm
-
Distância Focal e Tipos de Lentes
As lentes são a alma da câmera fotográfica. Através da passagem da luz pelos seus cristais, os raios luminosos são orientados de maneira ordenada para sensibilizar a película fotográfica e formar a imagem.
Uma lente (também chamada de objetiva) é formada basicamente de 3 elementos: um corpo, geralmente de metal ou outro material de boa resistência, que envolve e protege os elementos internos; os cristais, que constituem o elemento ótico da estrutura, ou seja, a lente propriamente dita; e o diafragma, estrutura que controla a quantidade de luz que passa através da lente.

As lentes autofocus dispõem também de estruturas que orientam a focalização da imagem, que geralmente é controlada pela câmera. Alguns modelos possuem um microprocessador e um motor interno, que controlam o foco independentemente da câmera, como na linha EOS da Canon e AF-S da Nikon.

Tipos de lentes
A distância focal, medida em milímetros, é a distância entre o centro ótico da lente e a película fotográfica (ou o CCD nas digitais), situada no interior do corpo da câmera. É através dela que classificamos as lentes. É ela que define todas as características próprias de cada objetiva e o resultado estético da imagem produzida por cada uma.

Lentes Grande Angular
(distância focal de 8 a 35 mm)
As lentes grande angulares possuem um amplo ângulo de visão, ou seja, com o uso destas lentes conseguimos enquadrar uma área bastante grande a uma curta distância.São úteis para fotografar em locais com pouco espaço, fazer tomadas panorâmicas, bem como de grupos de pessoas a pouca distância.Devido as suas características óticas, as imagens sofrem uma distorção arredondada nas bordas, principalmente se forem feitas muito próximas ao assunto fotografado.Uma característica marcante é a grande profundidade de campo proporcionada pelas grande angulares, mesmo em pequenas aberturas de diafragma. A foto ao lado foi feita com uma lente Nikkor 24mm f2.8.
Lentes Normais
(distância focal de 40 a 60 mm)
Uma lente normal produz uma imagem muito próxima da visão humana a olho nu. São lentes úteis para fotos de arquitetura, paisagens, pessoas, retratos, produzindo imagens naturais, sem grandes efeitos estéticos e com pouca distorção. A foto ao lado foi feita com uma lente Zuiko 50 mm f1.2.

Lentes Teleobjetivas
(distância focal acima de 80 mm)
As lentes de distância focal grande abrangem um pequeno ângulo de visão. São indicadas para fotos de objetos que estão a uma longa distância, e dos quais não podemos nos aproximar. São muito usadas para fotos de esportes e natureza.As teles de distância focal entre 85 e 135 mm são as mais indicados para fotos de retratos, produzindo imagens sem distorção, guardando as proporções originais do modelo. Ao contrário das grande angulares, as teles possuem uma pequena profundidade de campo, que pode ser útil para compor um fundo desfocado muito interessante para um retrato.As lentes de 300, 400 e 600 mm são as preferidas pelos fotógrafos de esportes. São lentes grandes e pesadas, e também muito caras, necessitando sempre de um monopé para sua sustentação. A foto ao lado foi feita com uma lente Nikkor 180mm f2.8.

Lentes "Zoom"
A lente zoom é uma objetiva com distância focal variável, ou seja, em uma mesma lente temos várias distâncias focais diferentes. Este tipo de lente é muito versátil e prática, já que podemos com um mesmo equipamento fazer vários tipos de enquadramento.Por exemplo: uma lente 35-105 mm nos dá a possibilidade de trabalhar com uma grande angular (regulada em 35 mm), com uma normal (regulada em 50 mm) bem como com uma tele (regulada em 105 mm).Estas lentes são um pouco mais caras que as lentes fixas, um pouco mais pesadas e também menos luminosas. Porém são uma opção bastante prática para o trabalho do dia a dia, já que com uma única lente podemos substituir outras três.
Lentes Macro
As lentes macro são usadas para fazer microfotografias, ou seja, fotos de objetos muito pequenos. São muitos utilizadas em fotografia médica, científica, natureza e reproduções.Como temos que nos aproximar muito do objeto, as macrofotografias tem sempre uma pequena profundidade de campo, que pode ser compensada pelo uso de aberturas mínimas (f11, f16).As lentes macro tem distância focal de 50, 100 e 200 mm. Quanto maior a distância focal, maior a distância do objeto fotografado. Por exemplo: uma macro ideal para um dentista seria uma 200 mm, pois ele poderia, a uma distância confortável, fotografar um dente dentro da boca do paciente.A foto ao lado foi feita com uma macro Nikkor 60mm f2.8 .

Nota introdutória

Este blogue vai ter como finalidade servir de suporte para informações e ensaios da mais variada índole.
Vai constituir-se num autêntico Bloco de Notas que, eventualmente, estarei na disposição de partilhar com quem se manifestar nesse sentido.

e-mail