16/05/2007

PUBLICIDADE NO "DISPERSAMENTE"

Acabei a experiência de aceitar publicidade no meu blogue, "dispersamente".
Claro que esta minha decisão é unilateral, na medida em que se os donos da Google assim o entenderem, só nos deixarão usar as suas ferramentas do blog impondo-nos certas condições.
Quais serão, não sabemos. Mas quando a esmola é grande o pobre fica desconfiado.
A ver vamos.
20/5/2007
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Concordei com a inserção de um anúncio Google no meu blogue "dispersamente".
Exitei bastante mas acabei por tentar esta experiência. Posso afiançar que se trata duma simples experiência. Um teste, digamos assim.
Estou curioso em perceber como funciona este esquema dos anúncios publicitários através dos blogs de domínio "blogspot.com" que, como se sabe, são propriedade da Google. Ainda não deu para concluir se é possível ganhar dinheiro com esta parceria e, ao mesmo tempo, manter o espírito desinteressado como sempre tenho participado na Net. Desde 1999/2000 que mantenho sites na rede global nos quais partilho informação e conhecimentos sem qualquer retribuição financeira.
Tal como aconteceu com o actual sistema operativo dos computadores, dominante, o Windows de Bill Gates e da Microsoft, a Google atingiu uma posição de tal maneira dominante no mundo da prestação de serviços diversos na Internet (motor de busca imprescindível, blogs, etc.) que lhe irá permitir, com todas as probabilidades, passar a exigir o pagamento duma contrapartida para nos deixar continuar com os nossos blogues, e-mails e alojamento de fotografias, usufruindo de tantas facilidades como as que estamos a ter actualmente: e-mails de 3 Gb, alojamento de fotos até 8 Mb cada, sei lá que mais. Impressionante o poderio que a Google está a assumir no mundo das comunicações via internet.
E não vai ficar por aqui, com toda a certeza.
Será que os patrões da Google estarão na disposição de partilhar os seus lucros astronómicos em publicidade com os bloggers e outros utilizadores gratuitos? Nós, os utilizadores, que nos pendurámos na Google sob a promessa do Eldorado de usufruirmos de serviços gratuitos e de excepcional qualidade, será que iremos passar a integrar o número de parceiros de negócio?
Não me apetecia rir com a minha própria pergunta, mas não imagino sequer qual será a resposta!
Gostaria de saber das vossas reflexões sobre o assunto.
Um abraço de muita estima e consideração
António Nunes