24/11/2012

CEI - Centro de Estudos Ibéricos

Candidatura para concurso de fotografia no CEI

link

O PR numa conferência com o Sindicato dos Jornalistas


e o PR a falar em onças de ouro e que o silêncio é de ouro e que os jornalistas isto e aquilo ...
ai que país este! ...
estará bom da cabeça?

21/10/2012

O negócio das reformas - JN

O negócio das reformas - JN

O valor das palavras - JN

O valor das palavras - JN

Dias de servidão - JN

Dias de servidão - JN

O preço de sermos "bons" - JN

O preço de sermos "bons" - JN

A "paciência" terá limites? - JN

A "paciência" terá limites? - JN

Coisas sólidas e verdadeiras - JN

Coisas sólidas e verdadeiras - JN

"Viver sem dinheiro" - JN

"Viver sem dinheiro" - JN

19/10/2012

Pois...


19-10-2012 13:23 - Passos: "É uma verdade de La Palisse que austeridade tem custos no crescimento e emprego"
Na conferência de imprensa no final do Conselho Europeu, o primeiro-ministro português explicou as razões pelas quais Portugal não pode aliviar os seus esforços de consolidação orçamental e desvalorizou as recentes conclusões do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre excesso de austeridade.

“Ninguém discute que não haja um impacto negativo sobre o crescimento quando medidas de austeridade têm de ser tomadas. É uma verdade de ‘La Palisse’ afirmar que a austeridade tem custos ao nível do crescimento e do emprego”, afirmou Passos Coelho. “Toda a gente sabe que os países que estão sob assistência financeira não têm a mesma liberdade que os outros para poder fazer funcionar os seus estabilizadores automáticos e poder aliviar a preocupação quanto à execução das medidas acordadas com a troika.”

Sobre o recente caso dos multiplicadores orçamentais – usados para calcular o impacto da austeridade no crescimento económico – Passos Coelho recorreu ao recente esclarecimento de Abebe Selassie, chefe de missão do FMI, dizendo que “os países que estão sobre assistência financeira não devem aligeirar os seus esforços”, até porque “em Portugal não estamos a funcionar com multiplicadores abstractos, estamos com um programa concreto e monotorização a cada três meses”.

O primeiro-ministro garantiu que o programa de ajustamento português não foi tópico de discussão durante o Conselho Europeu. “Estamos muito confortáveis com as decisões tomadas a nível europeu sobre o programa português”, acrescentou.


*O jornalista em Bruxelas 




Jornal de Negócios - Nuno Aguiar

09/10/2012

Corrupção e contratos leoninos


Orçamento do Estado para 2013


Orçamento do Estado para 2013

Governo quer mais cortes na Função Pública

Governo quer aumentar já idade da reforma na função pública para 65 anos, dispensar cerca de 50 mil contratados a prazo e pagar ainda menos pelo trabalho em feriados e horas extraordinárias. O sindicatos acusam: "Isto é não é um Governo, é uma quadrilha!"

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
9:51 Terça, 9 de Outubro de 2012


Ler mais: http://visao.sapo.pt/governo-quer-mais-cortes-na-funcao-publica=f690416#ixzz28nGBz0z5

06/10/2012

a propósito dum post de Isabel Soares



Sexta-feira, 5 de Outubro de 2012


AS ÚLTIMAS VONTADES

À janela da cozinha, com aquelas amigas...




Deixa ficar a flor,
a morte na gaveta,
o tempo no degrau.
Conheces o degrau:
o sétimo degrau
depois do patamar;
o que range ao passares;
o que foi esconderijo
do maço de cigarros
fumado às escondidas...
Deixa ficar a flor.
E nem murmures. Deixa
o tempo no degrau,
a morte na gaveta.
Conheces a gaveta:
a primeira da esquerda,
que se mantém fechada.
Quem atirou a chave
pela janela fora?
Na batalha do ódio,
destruam-se, fechados,
sem tréguas, os retratos!
Deixa ficar a flor.
A flor? Não a conheces.
Bem sei. Nem eu. Ninguém.
Deixa ficar a flor.
Não digas nada. Ouve.
Não ouves o degrau?
Quem sobe agora a escada?
Como vem devagar!
Tão devagar que sobe...
não digas nada. Ouve:
é com certeza alguém,
alguém que traz a chave.
Deixa ficar a flor.

David Mourão Ferreira
Posted by Picasa

23/09/2012

Portugal em reflexão (versão inicial)


2012/09/22

Portugal em reflexão



Ai Portugal, Portugal!

Todos os portugueses têm o dever/obrigação cívica de se pronunciarem, objetiva e concretamente, sobre os problemas que afligem esta Nação milenar.
Cada um de nós tem uma opinião formada ou formatada de acordo com a sua vivência. 

A questão é que as instâncias do poder são demasiado autistas ou atuam exclusivamente na defesa dos setores da sociedade que lhes interessa. Normalmente os que detêm o poder do Capital, pois que, como se sabe, vivemos numa sociedade capitalista, pura e dura.

Neste momento quem é que decide, mesmo que à revelia da vontade e do interesse do povo português?:
As Troikas, pois quem havia de ser?
- Troika propriamente dita (FMI, CE e BCE);
- Governo (Passos, Relvas e Portas);
- Troika portuguesa (PR, BP e CES).

De modo que aqui andamos nós às voltas, com as nossas opiniões, do momento, as mais das vezes. E, desgraçadamente, sempre a "toque de caixa".

O Governo lança uns balões de ensaio e fica à espera da reação. E nós vamos emitindo as nossas opiniões. Às vezes até fazemos manifestações de rua! Algumas até são grandiosas, de fazer pensar em como o Povo, se quisesse, seria quem mais ordenava.

O Poder mete a viola no saco por uns tempos, para esfrear os entusiasmos. Convoca os Conselhos dos partidos, do Estado, da Igreja, enfim.

E ficamos à espera que as coisas se conciliem.

Foi o que aconteceu com o famigerado tema das TSU.
Tanto foguetório, tanto folclore, tantas sumidades a aparecerem nos écrans da Televisão, nos jornais, e o Governo e a coligação que o apoia a testarem as suas estratégias político/ideológicas, que mais não foi o que andaram a fazer.
Então, quer dizer, o PM já anda a dizer por meias palavras (mais uns balões de ensaio, provavelmente), que vamos moldar melhor esta questão da TSU. Moldar como?

Ah sim, o IRS está aí mesmo à mão, nada melhor que extorquir mais uns milhares de milhões aos rendimentos do trabalho. E, claro, mais uma vez, a dita classe média (onde está?!) lá se terá de pôr a jeito para deixar nos cofres do poço sem fundo do OE o pouco que já lhe está a restar.

E atenção, muita atenção! 

Convém ter presente que ainda nada se decidiu, diz o nosso Presidente, só quando houver Orçamento do Estado é que se pode tomar uma posição séria sobre as contas públicas, os Planos de Actividade para o Futuro de todos nós e as estratégias a seguir. Entretanto, nós não temos qualquer razão para estar a dar palpites nem protestar. Afinal estamos a protestar contra quê? Contra declarações formais de intenção, apresentadas com pompa e circunstância, quer pelo Primeiro Ministro quer pelo Ministro das Finanças?!

Olha o desaforo deste “bom povo português”! …

A proposta que se segue vai ser mais do mesmo. Os trabalhadores é que vão ser sobrecarregados ainda mais para se "fingir" que se resolve o problema do défice, para que se possa "fingir" que vamos pagar a monstruosa dívida pública que os sucessivos governos de Portugal têm vindo a acumular, e que ninguém das altas instâncias do círculo do poder central, se tem mostrado interessado em averiguar das suas reais origens.

De facto, estamos mesmo entregues à bicharada!
Mas que Fado o nosso!

António Nunes
(um Zé do Povo)
@as-nunes

ps.: peço desculpa aos leitores deste blogue. 
Tive que rever a edição original deste post.

04/09/2012

Em defesa do Serviço Público de Rádio e Televisão

O manifesto, promovido, entre outros, pelo realizador António Pedro Vasconcelos, abriu hoje uma página na Internet (http://www.emdefesadoservicopublicoderadioedetelevisao.pt) onde defende manutenção da empresa, mas "desgovernamentalizada, deixando de ser o Governo a nomear a administração, para garantir a sua independência".

O arquitecto Álvaro Siza Vieira, o cantor Fausto Bordalo Dias, o antigo secretário-geral da CGTP Carvalho da Silva, bem como o actual, Arménio Carlos, para além de diversos jornalistas e docentes, integram também os signatários do manifesto revelado na Internet.

Recentemente, António Pedro Vasconcelos havia apelado ao Presidente da República, Cavaco Silva, para que "trave este atentado contra o serviço público de televisão", na sequência do anúncio do cenário da concessão da RTP1 a privados e do eventual fim da RTP2.

No quadro do movimento que tem vindo a criar contra a privatização da RTP, o cineasta avançou que a prioridade vai ser apelar a três entidades: o Presidente da República, Cavaco Silva, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e o povo português.

"Espero que Cavaco Silva trave, de uma maneira clara, este atentado ao serviço público de televisão e o ministro Paulo Portas também o deve fazer, porque a medida não está prevista no Programa de Governo do CDS, e os cidadãos portugueses devem abrir os olhos", sublinhou.

Os signatários do manifesto consideram que a concessão do serviço público de rádio e de televisão a uma empresa do foro privado, "que receberia não apenas a contribuição para o audiovisual como receitas publicitárias", induziria uma programação submetida a critérios de "rentabilidade comercial, impossível de contrariar através de um caderno de encargos, o que comprometeria a qualidade e a diversidade exigíveis a um operador de serviço público".

É dito também no texto que a "compressão do serviço público de televisão em sinal aberto, num único canal, torna impossível o cumprimento das obrigações de programação actualmente cometidas aos dois canais, visando os interesses dos diversos públicos, maioritários e minoritários".

"Os signatários entendem deixar claro que, seja qual for a 'solução final' proposta pelo Governo, não aceitam qualquer medida susceptível de amputar, enfraquecer ou alienar a propriedade ou a gestão do serviço público de rádio e de televisão", escrevem as diferentes figuras da sociedade portuguesa.




Jornal de Negócios - Lusa

05/05/2012

Só para ter à mão - CULPAS

com a devida vénia do Dr. Pacheco Pereira in abrupto


5.5.12


COISAS DA SÁBADO:  CATÁLOGO  DAS NOVAS CULPAS 


O estado de pecado no homem não é um facto, senão apenas a interpretação de um facto, a saber: de um mal-estar fisiológico, considerado sob o ponto de vista moral e religioso. O sentir-se alguém «culpado» e «pecador», não prova que na realidade o esteja, como sentir-se alguém bem não prova que na realidade esteja bem. Recordem-se os famosos processos de bruxaria; naquela época os juízes mais humanos acreditavam que havia culpabilidade; as bruxas também acreditavam; contudo, a culpabilidade não existia.(Friedrich Nietzsche)

Ser pobre é uma culpa
(Significa não ser competitivo, ser preguiçoso, depender dos subsídios, explorando as novas gerações e hipotecando o seu futuro.)

Ser funcionário público é uma culpa.
 (Viver a expensas dos contribuintes.)

Ser desempregado é uma culpa. 
 (Não ser competitivo no mercado de trabalho, não se ser “empreendedor”.)

Ser desempregado de longa duração é uma culpa. 
(Sinal de preguiça e não-“ajustamento”. Condição sensível à “pieguice”.)

Ser desempregado com mais de quarenta anos é uma culpa. 
(Não se ter “adaptado” a tempo. Condição sensível à “pieguice”.)

Ser desempregado com vinte anos é uma culpa. 
 (Não ter escolhido uma formação com “empregabilidade”.)

Ter estudado História é uma culpa. 
(Escolher ser não-empregável.)

Ter estudado Filosofia é uma culpa. 
(Escolher ser não-empregável.)

Ter estudado Literatura é uma culpa. 
(Escolher ser não-empregável.)

Ter estudado Sociologia é uma culpa. 
(Escolher ser não-empregável.)

Ser de “humanidades” é uma culpa. 
(Escolher ser não-empregável.)

Viver mais do que sessenta e cinco anos é uma culpa
(Ameaça à segurança social por via das reformas.)

Exercer os seus direitos legais à reforma é uma culpa. 
(Significa pensar que se tem direitos quando não se tem nenhum. As carreiras contributivas para a segurança social são mais úteis para controlar o défice.)

Ter nascido entre 1940 e 1950 é uma culpa. 
(Fazer parte da geração maldita dos anos sessenta que tem todas as ideias erradas.)

Ter nascido entre 1950 e 1960 é uma culpa. 
(Fazer parte da geração maldita dos anos setenta, a segunda em perigosidade depois da dos anos sessenta.)

Ter nascido entre 1960 e 1970 é uma culpa. 
 (É a geração do “cavaquismo”, como se sabe, um resquício de um PSD  “social-democrata” anacrónico.)

Ter nascido entre 1970 e 1980 é uma culpa.
 (Idem.)

Estar vivo e adulto em 2012 é uma culpa
(Viveu-se “acima das suas posses”.)

Estar vivo no 25 de Abril de 1974 é uma culpa. 
 (Veja-se este comunicado da JSD:  “”o sucesso da marca do 25 de Abril e da conquista da democracia será tanto maior quanto menos depender dos agentes da mudança de 1974..”)

Não pensar que o 25 de Abril é uma “marca”, é uma culpa. 
(Sinal de “corporativismo” a favor de uma marca duvidosa.)

Ter direitos sociais é uma culpa. 
 (O que é bom é ser-se contra os direitos, em particular quando a família é rica.)

Não ter uma família rica é uma culpa. 
 (Significa que os pais e os avós já não foram competitivos, genética errada.)

Ser sindicalizado é uma culpa. 
(Fazer parte das forças do bloqueio antiquadas que resistem ao “ajustamento”.)

Viver fora de moda é uma culpa. 
(Significa não querer ser competitivo.)

Duvidar do modo como somos governados é uma culpa. 
(Ser-se “socratista” ou “velho do Restelo”.)

(Podia continuar sempre.)


Fica aqui registado com a devida vénia do Dr. Pacheco Pereira in abrupto

03/05/2012



Redes sociais?


Já perceberam como se está a desencadear a teia infernal das chamadas redes sociais?:


- Blogues
- Círculos da Google (ando a ver se percebo como funciona)
- Facebook (coisa mórbida, parece-me, autêntica droga que se propaga exponencialmente...)
- YouTube
- mais uma data de outras redes...


?????


Credo!...................

25/04/2012

Abril desiludido





Abril desiludido


A chuva cai lentamente
Discursos, ideias ocas
Tanta palavra que mente
Saiamos das nossas tocas

O 25 de Abril está aí
Os cravos onde estão?
Esperanças que perdi?
Digo já e agora: NÃO!

Tantas ilusões
Tanto entusiasmo
Tantas canções
Agora, este marasmo...

Levantemos a moral
Lutemos com nossas mãos
Arraial, arraial, por Portugal
Voltemos à luta, irmãos!



Leiria, 25 de Abril de 2012
as nunes


Saíu, assim, de repente, num comentário que deixei no blogue do
Agostinho (aqui)

Eu poeta (in "dispersamente...")

Links "Eu poeta" do blogue "dispersamente".

http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/eu%20poeta

24/04/2012

O ser humano


A. Perez-Reverte 

 "O ser humano é um filho da puta. 

Assumamos esta realidade e aprendamos a viver com ela."