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Apontamentos diversos de apoio ao meu blogue principal "DISPERSAMENTE..."
19-10-2012 13:23 - Passos: "É uma verdade de La Palisse que austeridade tem custos no crescimento e emprego" |
Na conferência de imprensa no final do Conselho Europeu, o primeiro-ministro português explicou as razões pelas quais Portugal não pode aliviar os seus esforços de consolidação orçamental e desvalorizou as recentes conclusões do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre excesso de austeridade.
“Ninguém discute que não haja um impacto negativo sobre o crescimento quando medidas de austeridade têm de ser tomadas. É uma verdade de ‘La Palisse’ afirmar que a austeridade tem custos ao nível do crescimento e do emprego”, afirmou Passos Coelho. “Toda a gente sabe que os países que estão sob assistência financeira não têm a mesma liberdade que os outros para poder fazer funcionar os seus estabilizadores automáticos e poder aliviar a preocupação quanto à execução das medidas acordadas com a troika.” Sobre o recente caso dos multiplicadores orçamentais – usados para calcular o impacto da austeridade no crescimento económico – Passos Coelho recorreu ao recente esclarecimento de Abebe Selassie, chefe de missão do FMI, dizendo que “os países que estão sobre assistência financeira não devem aligeirar os seus esforços”, até porque “em Portugal não estamos a funcionar com multiplicadores abstractos, estamos com um programa concreto e monotorização a cada três meses”. O primeiro-ministro garantiu que o programa de ajustamento português não foi tópico de discussão durante o Conselho Europeu. “Estamos muito confortáveis com as decisões tomadas a nível europeu sobre o programa português”, acrescentou. *O jornalista em Bruxelas |
Jornal de Negócios - Nuno Aguiar |
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
9:51 Terça, 9 de Outubro de 2012
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O manifesto, promovido, entre outros, pelo realizador António Pedro Vasconcelos, abriu hoje uma página na Internet (http://www.emdefesadoservicopublicoderadioedetelevisao.pt) onde defende manutenção da empresa, mas "desgovernamentalizada, deixando de ser o Governo a nomear a administração, para garantir a sua independência".
O arquitecto Álvaro Siza Vieira, o cantor Fausto Bordalo Dias, o antigo secretário-geral da CGTP Carvalho da Silva, bem como o actual, Arménio Carlos, para além de diversos jornalistas e docentes, integram também os signatários do manifesto revelado na Internet. Recentemente, António Pedro Vasconcelos havia apelado ao Presidente da República, Cavaco Silva, para que "trave este atentado contra o serviço público de televisão", na sequência do anúncio do cenário da concessão da RTP1 a privados e do eventual fim da RTP2. No quadro do movimento que tem vindo a criar contra a privatização da RTP, o cineasta avançou que a prioridade vai ser apelar a três entidades: o Presidente da República, Cavaco Silva, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e o povo português. "Espero que Cavaco Silva trave, de uma maneira clara, este atentado ao serviço público de televisão e o ministro Paulo Portas também o deve fazer, porque a medida não está prevista no Programa de Governo do CDS, e os cidadãos portugueses devem abrir os olhos", sublinhou. Os signatários do manifesto consideram que a concessão do serviço público de rádio e de televisão a uma empresa do foro privado, "que receberia não apenas a contribuição para o audiovisual como receitas publicitárias", induziria uma programação submetida a critérios de "rentabilidade comercial, impossível de contrariar através de um caderno de encargos, o que comprometeria a qualidade e a diversidade exigíveis a um operador de serviço público". É dito também no texto que a "compressão do serviço público de televisão em sinal aberto, num único canal, torna impossível o cumprimento das obrigações de programação actualmente cometidas aos dois canais, visando os interesses dos diversos públicos, maioritários e minoritários". "Os signatários entendem deixar claro que, seja qual for a 'solução final' proposta pelo Governo, não aceitam qualquer medida susceptível de amputar, enfraquecer ou alienar a propriedade ou a gestão do serviço público de rádio e de televisão", escrevem as diferentes figuras da sociedade portuguesa. |
Jornal de Negócios - Lusa |